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Na abertura dos trabalhos de 2024, Lira afirma que Câmara não será inerte em ano eleitoral e cobra acordos

Nesta segunda-feira (5), o Congresso Nacional deu início às atividades de 2024 com uma cerimônia solene. Durante o evento, uma mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi lida, enfatizando a importância do diálogo com o Congresso e a necessidade de negociar emendas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou que temas como Inteligência Artificial, decisões judiciais monocráticas e mandatos de ministros do STF serão pautados neste ano. Ele defendeu o fortalecimento da autonomia parlamentar e destacou a prioridade para discussões sobre impostos e inteligência artificial.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), destacou a relevância do Orçamento para todos os brasileiros, não apenas para o Executivo. Além disso, ele ressaltou a importância de fortalecer a autonomia parlamentar e reforçou que o Congresso não ficará inerte em 2024, mesmo diante das eleições municipais e possíveis disputas políticas.

Lira ainda cobrou do governo federal o cumprimento de acordos firmados com os deputados para a aprovação de pautas prioritárias, alertando que a Casa seguirá ativa. Lira tem criticado a falta de cumprimento de acordos do Executivo, como por exemplo, veto de R$ 5,6 bilhões para pagamento de emendas parlamentares no Orçamento de 2024. 

Esse exemplo de boa política e de honradez com os compromissos assumidos dados por esta Casa que marcou o ano de 2023 e permitiu a conquista de tantos avanços, também será a tônica para 2024. Por nos mantermos fieis à boa política e ao cumprimento de todos os ajustes que firmamos, que exigimos, como natural contrapartida, o respeito às decisões e o fiel cumprimento dos acordos firmados com o Parlamento. 

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados

Da Redação

Sabrina Santos

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