Diretor-Geral da Abin se defende diante de acusações de boicote à investigação
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, refuta veementemente as acusações de boicote durante a operação da Polícia Federal contra suposta espionagem ilegal na agência. Nesta sexta-feira (26), Corrêa se reuniu duas vezes com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir as acusações feitas pela PF.
Corrêa expressou sua indignação, alegando que a Polícia Federal distorceu criminosamente os eventos ocorridos durante uma reunião com oficiais de inteligência em março do ano passado. De acordo com o relatório da PF, o número 2 da Abin, o delegado Alessandro Moretti, teria indicado que as investigações possuíam motivações políticas. Além disso, questionou a participação de Luiz Corrêa na reunião, argumentando que ele ainda não estava formalmente nomeado para a função.
Ao ministro Rui Costa, Corrêa confirmou sua presença na reunião, explicando que participou devido à sua indicação para o cargo e em uma tentativa de resolver a crise desencadeada pelas investigações da PF e pela sindicância interna na Abin. Até o momento, Corrêa não apresentou pedido de demissão, e o ministro não mencionou afastamento do diretor-geral da Abin.
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