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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Alckmin aposta em diálogo e prega cautela sobre tarifas dos EUA para aço e alumínio
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (10) que o Brasil seguirá com uma postura prudente diante da possível tarifa de 25% sobre aço e alumínio imposta pelos Estados Unidos. Durante visita à fábrica da Bionovis, em Valinhos (SP), ele destacou que o país prioriza a negociação e aguarda definições concretas do governo norte-americano.
Alckmin lembrou que, em 2018, o Brasil enfrentou situação semelhante, quando negociou cotas de exportação com o então presidente Donald Trump. O acordo garantiu o envio de 3,5 milhões de toneladas de aço semiacabado e 543 mil toneladas de produtos acabados ao mercado norte-americano. A experiência, segundo ele, demonstra que a via diplomática pode ser eficaz para evitar impactos negativos ao setor siderúrgico brasileiro.
O governo federal mantém um tom de cautela, alinhado ao Palácio do Planalto. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afastou a possibilidade de retaliação imediata contra empresas dos EUA. Para Alckmin, o diálogo é o melhor caminho.
A parceria Brasil-Estados Unidos é equilibrada, é um ganha-ganha, nós exportamos para eles, eles exportam para nós, ganha a população.
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
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