
Ruby: a joia falsificada e bastarda da Saúde brasiliense
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Rubi é uma das pedras coloridas mais apreciadas do mundo e é bastante utilizada para criar joias de beleza singular. Sempre vermelha, é uma pedra muito rara e desejada desde a antiguidade. Com o seu tom vibrante, o rubi é considerado a pedra do mês de julho.
Diferentemente do rubi original, o falsificado reside no Distrito Federal e vem sendo investigado por corrupção passiva, falsidade ideológica, ameaça e falsificação de documentos por cobrar por cirurgias no Hospital Regional de Taguatinga, onde exercia o cargo de enfermeira chefe.
O curioso em toda essa história é que Ruby Lopes foi um dos funcionários homenageados pelos 45 anos de criação do HRT em fevereiro deste ano. O autor da proposta, deputado distrital Jorge Viana (Podemos), jogou a responsabilidade da indicação da ex-enfermeira chefe para o colo da Secretaria de Saúde e direção do hospital. Em resposta, a SES/DF e o HRT dizem que não indicou a então funcionária.
Quando o “filho” é belo e exemplar, todos querem assumir a paternidade. Contudo, a partir do momento em que se lambuza com pirulito, os ditos “pais” somem para não pagarem a pensão.
Até quando a Saúde do DF será prejudicada por falsas joias em seus quadros?
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