NAS ENTRELINHAS: O grande acerto do governo do DF em implementar a gestão compartilhada nas escolas. Ou: O chiado do marxismo petralha
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Deu no Metrópoles:
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu, neste domingo (18/08/2019), que vai implementar a gestão compartilhada com a Polícia Militar nas cinco escolas que promoveram, no sábado (17/08/2019), eleição para aprovar ou não a adesão ao novo modelo. Das unidades, três optaram pela mudança (CEF 1 do Núcleo Bandeirante, CED 1 do Itapoã e CEF 19 de Taguatinga) e duas rejeitaram (CEF 407 de Samambaia e Gisno, na Asa Norte).
A despeito do resultado, Ibaneis anunciou ao Metrópoles que vai aplicar a gestão compartilhada de todo jeito. “Fizemos os estudos, todos os indicadores demonstram que o novo modelo vai melhorar a condição das escolas. Por isso, vou implementar a medida”, disse o governador. Sobre o fato de ignorar o resultado, o emedebista afirmou: “Na legislação, observamos que a votação tem efeito apenas consultivo e não vinculante. Nossa área jurídica já está preparando os pareceres que vão amparar a implementação”.
Comento
Como bem disse o governador, o caráter da votação é apenas consultivo. Trata-se de uma consulta que o governo faz para conhecer a opinião dos alunos, pais e professores, ficando a cargo do chefe do Executivo local a decisão de implementar ou não a gestão compartilhada.
A adoção da gestão compartilhada é o maior acerto do governo Ibaneis na área educacional até o momento. Obviamente que não resolve questões relevantes como o aumento salarial dos professores, mas ataca de frente dois graves problemas nas escolas brasilienses: a falta de segurança e de educação cívica.
Os insatisfeitos são os mesmos personagens de sempre: Sindicato dos Professores (SINPRO-DF), deputados da esquerda e membros de outras entidades infestadas pelo petismo, que por 14 anos trabalhou duro para doutrinar as escolas e universidades.
Com a medida, Ibaneis mostra mais uma vez que tem pulso firme para tomar medidas que são consideradas “impopulares” por aqueles que pensam que ainda estamos na eras Lula/Dilma e Agnelo Queiroz.
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