NAS ENTRELINHAS: Rafael Parente era o secretário de Educação da esquerda em um governo de centro-direita
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
A exoneração de Rafael Parente da Secretaria de Educação do DF era algo premeditado. Com visões que se assemelham mais à ideologia de esquerda, o filho do ex-presidente da Petrobras era um peixe fora d´água no governo Ibaneis Rocha.
Hoje, o governador ditou a linha de sua gestão: “Chega de esquerdopatas”, uma alusão à resistência da esquerda com relação à gestão compartilhada nas escolas, algo que Rafael também se opunha em determinados pontos, como na votação para escolher qual o melhor modelo. Para ele, o chefe do Buriti tinha que respeitar o resultado da votação nas escolas, mesmo se tratando apenas de consulta.
O grande entusiasta da gestão compartilhada é o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, além do próprio governador.
Ao Metrópoles, Parente revelou de que lado está, inclusive no plano nacional: “Desde o início, lutei pela comunidade escolar e para que a democracia fosse respeitada, ainda mais em tempos tão estranhos como estes em que estamos vivendo”.
É anti-Bolsonaro e jamais se encaixaria em um governo que não chega a ser de direita, mas de centro-direita.
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