Em meio a repercussões negativas, MEC revoga decreto de volta às aulas

Por Carol Castro

Após determinar o retorno das aulas presenciais para todas as escolas e universidades brasileiras na última quarta-feira (2), o Ministério da Educação decidiu anular o decreto.

Em meio à intensa repercussão negativa, reitores de universidades federais discutiram, nesta quinta-feira (3), junto à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e ao Movimento Todos pela Educação, as implicações e consequências que a ordem traria. “(…) Eles não apoiaram absolutamente nenhum estado, nenhum município, não fizeram a coordenação nacional, e tentaram forçar uma retomada. Independentemente da pandemia, ter que voltar as aulas presenciais forçadamente é completamente desrespeitoso”, apontou Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento.

Segundo o ministro Milton Ribeiro, “o retorno às aulas somente irá ocorrer quando as instituições também estiverem confiantes de que as aulas poderão voltar em segurança.” Ainda de acordo com o MEC, uma consulta pública com o objetivo de resolver tais questões e ouvir o mundo acadêmico antes de tomar qualquer nova decisão será aberta em breve.

Da Redação

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