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Saúde de Anderson Torres preocupa e aumenta rumores de delação premiada 

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, está detido desde 14 de janeiro no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal após a invasão e atos de vandalismo aos prédios dos Três Poderes. Nos últimos dias circularam rumores de que Torres estaria negociando um acordo de delação premiada com a Justiça. De acordo com os rumores, o ex-secretário de Justiça do DF revelaria detalhes de um plano do ex-presidente Jair Bolsonaro para desacreditar as eleições, sabotar o segundo turno e se manter no poder.

Segundo a revista Veja, pessoas próximas de Torres afirmam que ele está doente, emocionalmente fragilizado, chora constantemente, mal se alimenta e reclama de abandono.
As especulações surgiram após os advogados de torres radicalmente contrários ao instituto da delação premiada deixarem o caso. A defesa foi assumida por Eumar Novacki, um ex-militar que também foi chefe da Casa Civil do governador do DF, Ibaneis Rocha. De acordo Novacki, “o ex-ministro não tem nada para revelar”.

Além disso, a defesa afirmou que vai continuar insistindo na linha de que invasões de prédios públicos, seguidas de vandalismo, ocorrem há décadas em Brasília e isso deriva da imprevisibilidade dessas manifestações e não da omissão das autoridades responsáveis. Torres é acusado de crimes gravíssimos e ainda acharam a minuta do golpe em sua casa. Nessa semana, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que “há múltiplos indícios” de que Anderson Torres teria interferido pessoalmente para tentar beneficiar Bolsonaro nas eleições do ano passado.

Da Redação

Sabrina Santos

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