Foto: Reprodução/BRB

Cade aprova acordo entre BRB e Banco Master, abrindo caminho para expansão

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de 58% das ações do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). O aval, concedido pela Superintendência-Geral do órgão nesta terça-feira, 17, marca um passo decisivo para a conclusão do negócio, avaliado em R$ 2 bilhões.

A decisão deverá ser publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 18. Caso não haja recursos de terceiros ou manifestação do Tribunal do Cade em até 15 dias, a aprovação se tornará definitiva. O Banco Central ainda precisa dar seu parecer para a formalização da operação.

De acordo com o Cade, a união entre as duas instituições não traz risco à concorrência. A análise técnica apontou que a participação conjunta nos mercados de atuação ficará abaixo dos limites que configuram posição dominante ou possibilidade de fechamento de mercado.

Antes da conclusão da compra, o Master realizará uma reorganização societária. Ativos e empresas que não fazem parte do escopo do negócio serão transferidos para uma nova holding, a Master Serviços S.A., controlada por Daniel Bueno Vorcaro.

Entre os ativos que ficarão fora do acordo estão o Banco Master de Investimento, a KOVR Participações e outras empresas ligadas a investimentos e empreendimentos imobiliários.

O BRB destaca a combinação de forças: sua experiência no setor público e a expertise do Master em operações estruturadas e segmentos especializados.

Com a parceria, o BRB espera melhorar a eficiência, ampliar a variedade de serviços e atender com mais qualidade tanto empresas quanto clientes individuais. O banco também projeta fortalecimento de sua governança e uma estrutura de capital mais robusta.

O Banco Master, por sua vez, ressalta as sinergias previstas, como racionalização de custos, ampliação da rede de atendimento e diversificação dos serviços oferecidos.

A aprovação sinaliza confiança das autoridades regulatórias na solidez e nos benefícios do negócio. A expectativa agora é pela autorização final do Banco Central para que a operação seja concluída e os efeitos positivos se materializem no mercado.

Da Redação

Fred Lima

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *