
Tempestade de lama em copo imundo
Por Carlos Augusto Pinto
Essa história rocambolesca em que se tenta incriminar Sergio Moro e Deltan Dellagnol surgiu logo após vazar nas redes sociais que o governo federal planeja retirar de circulação, ou melhor, substituir as atuais cédulas de R$ 50 e R$ 100. E qual o significado disto? As informações que chegaram à área de segurança é que há fortunas guardadas fora do circuito bancário, em cofres, em residências e até enterradas. Por quê? Dinheiro não declarado, oriundo de lavagem e coisas piores, detectado na era da Lava Jato. E quantas foram as vozes que se fizeram ouvir imediatamente? Muito poucas.
Será mais um tiro certeiro do atual governo contra a corrupção que tomou conta do país durante quatorze anos, na chamada era do lulopetismo. Mas, neste caso, o PT não é um ator solitário. Há seis ou sete partidos que são protagonistas na bandalheira. E os procuradores da Lava Jato sabem disso e o ministro Moro também.
Além do mais, a Constituição Federal dispõe, claramente, em seu art. 5°, inciso XII, que é inviolável o sigilo de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, na hipótese e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
Bem, no fim das contas, o site “The Intercept Brasil”, que fez uma matéria denuncista ficou conhecido em quase todo o país.
COLUNISTA

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