
NAS ENTRELINHAS: Privatização é a libertação das estatais das mãos de grupos políticos
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Deu no UOL:
O governo Jair Bolsonaro (PSL) prometeu anunciar uma lista de 17 estatais que devem ser privatizadas nos próximos anos. Porém, dos nomes divulgados hoje, apenas nove eram novos (oito já constavam em listas anteriores).
Não foi informado nenhum tipo de cronograma, com datas e prazos para venda dessas estatais.
As nove estatais anunciadas hoje foram:
- Telebras
- ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias)
- Correios
- Porto de Santos (Codesp, Companhia Docas do Estado de São Paulo)
- Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados)
- Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social)
- Emgea (Empresa Gestora de Ativos)
- Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada)
- Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo)
Comento
Não sou a favor da privatização de setores estratégicos, como o petróleo. Privatizar a Petrobras é enfraquecer a soberania do país, apesar de que tal poderio já foi manchado internacionalmente pelo escândalo do petrolão.
O PT passou 14 anos demonizando as privatizações do governo Fernando Henrique. Enquanto isso, Lula e Dilma inchavam o Estado e fortaleciam os sindicatos, ferozes defensores do estatismo, que anda na contramão do desenvolvimento.
Além disso, o PT defendia as estatais com unhas e dentes quando estava no poder por servirem de cabide de emprego de seus asseclas, a maior “privatização” já feita na história do país.
O escândalo do mensalão, por exemplo, começou nos Correios, empresa que era comandada pelo PTB. Após ter sido “privatizada” para um partido político, a estatal será desinfetada pela iniciativa privada.
Acabou a mamata e o choro é livre.
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